Imagem: reprodução Internet
Para que se possa
compreender uma população é necessário encontrar e estudar suas
origens, da mesma maneira uma civilização. Talvez por isso, para buscar um
entendimento por completo, até hoje
há inúmeros estudos e hipóteses sobre o surgimento da Terra e a espécie humana.
Menos extenso, porem, não menos problematizado, o
mesmo acontece com um indivíduo.
Este só é conhecido
– por si só ou
pelos outros – quando sua historia de vida é revelada.
Muito se critica sobre o povo brasileiro, povo que não
sabe votar, que tem memória curta e por ai os xingamentos educados são
continuados. Pouco observa-se sobre a origem do país, um país jovem, 500 anos, ainda em
desenvolvimento. Ignorante opinião talvez, mas, impossível de comparar o
momento atual do pais com a Itália,
Inglaterra, ou, ate mesmo, Portugal. Enquanto monumentos como a Torre de Pisa
foram construídos há praticamente mil anos, o Brasil foi “descoberto” há apenas
500 anos. Historia que muito já se desenvolveu, porem, que ainda permanece
enraizada em seu povo, em memórias doloridas, ainda não superadas ou, como a
psicanálise prefere, ressignificadas.
Desta maneira, um indivíduo que não conhece, não possui real
compreensão sobre suas raízes, ao deparar-se com uma sociedade em uma situação
semelhante, acaba seguindo exemplos externos – perdendo a forca do Ego – e não
reconhecendo desejos do Id. Podendo
assim, acabar sendo controlado pelos líderes embutidos em meio a massa. Líderes, estes, que, muitas vezes, não
escolheram seu posto, foram ali colocados por uma maioria que também não se deu
conta de tamanha função.
Este líder, então,
torna-se uma espécie de Ego, acaba sendo introjetado por
ele e cumprindo com suas funções. Na sociedade de hoje este líder – Ego – pode ser do âmbito
religioso, político, artístico, entre outros. Pode-se tomar como exemplo a sociedade capitalista que, hoje, já sofreu uma
modificação e pode chamar um de seus braços como a “sociedade do consumo”.
A sociedade do consumo
consume sem necessidade, aqui observa-se que a ênfase na riqueza e no poder passou do âmbito material para o
mental. Há uma inversão, onde a busca já esta introjetada no sujeito. A tão
falada pela psicanálise busca pela falta de algo que não consegue se
identificar na realidade o que é.
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