Imagem: reprodução Internet
O Id, o
Ego e o Superego são as três instâncias do aparelho psíquico que “controlam”
cada indivíduo. Com esta tópica
Freud fez cair por terra um dos últimos poderes que
restavam ao homem – após Copérnico e Darwin – a do autocontrole. Com a
apresentação das três instâncias,
o medico deixou claro que não há um controle absoluto sobre as ações, há, sim,
um movimento do aparelho psíquico durante cada tomada de decisão.
O Id - que esta mais para o inconsciente –
esta relacionado com os desejos, libidos, a busca prelo prazer – o principio de prazer. O Ego esta mais para o princípio de realidade, logo, o consciente – ele
faz as mediações entre prazeres e realidade. Acompanhando os dois, esta o
Superego, este que faz o papel mais rígido, é o mais racional, aquele que condena,
reprime, proíbe.
Todo indivíduo possui uma das três instâncias mais fortes, porem, para manter a
saúde mental, é preciso que elas consigam trabalhar em
grupo e possa sobressair, no momento oportuno, a que melhor trará uma solução
para o indivíduo – sem gerar culpa ou angustia –
possíveis causadoras de uma futura neurose.
Na fase adulta, após
vivenciar as fases oral, anal e
fálica, um indivíduo saudável – que conseguiu superar todas
as fases – encontra-se na fase genital, onde o objeto de prazer já não é mais
interno e sim externo, o outro. Na fase adulta também, o princípio de prazer infantil é substituído
pelo princípio de realidade – onde o indivíduo compreende que nem todos os seus
desejos podem ser atendidos fidedignamente a sua fantasia delirante
inconsciente e carregada de libido.
Voltando, com ênfase para
“a fase adulta”, nem todos os adultos estão na fase adulta. Bem como não
somente na infância existem momentos infantis. Um jovem, após os 18 anos, por
exemplo, que já estaria entrando na fase adulta, caso tenha tido um trauma, uma
falha no desenvolvimento em alguma fase anterior, pode estar atrelado a ela e
não passar para a fase genital – podendo ficar preso a oral, anal ou fálica,
dependendo do momento em que não conseguiu “evoluir”.
A análise identifica todos estes “problemas” –
deixando claro que a palavra problema não pode ser generalizado, algo que acabe
sendo encarado desta maneira por um paciente pode não ser tratado desta forma
por todos, cabe ao analista mergulhar no assunto e vasculhar, pois o que não
parece ser encarado como um problema,
pode estar sofrendo efeito da
resistência, ou, também, pode realmente não gerar frustração devido a história de vida. Algo deve ser encarado como
um problema quando pode estar prejudicando o desempenho de diversas atividades
do indivíduo, bem como as tomadas
de decisões, e vai na origem – encontro o ponto que acarretou todo o círculo de demandas não positivas e parte
então para o trabalho da ressignificação.
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