segunda-feira, 17 de março de 2014

A sexualidade na etiologia das neuroses



                                    Foto: Reprodução Internet

Dentro da atual sociedade parece a cada dia descobrir uma nova síndrome, uma nova neurose que há décadas já haviam sido inicialmente sido encontrados seus traços por Freud. Neurose atual, ausência ou inadequação sexual pode ser analisada como um tipo de neurose de angústia, onde o casal cria uma determinada expectativa e a tal não se concretiza por inúmeros fatores.

Uma mudança do olhar da sociedade também pode contribuir para a neurose, onde há, em menos de um século, a mulher passou de simples objeto de procriação e satisfação do esposo – ou cliente – para um ser que busca prazer, que por todo o tempo que passou sem poder senti-lo, agora parece ser lhe atribuído isto como uma quase obrigação.

Como dentro da psicanálise a sexualidade, não propriamente na conotação, nas inicia seu desenvolvimento na infância, tem-se os casos de mulheres que se apaixonam muito rápido, devido ao ter um pai muito rigoroso; e o inverso, quando a figura paterna é ausente, ela busca alguém que possa ocupar seu lugar, dar-lhe a atenção, e muitas vezes, a punição que acredita merecer.

Onde o poder de um id controlador se transforma em doença, Ninfomaníaca: http://www.youtube.com/watch?v=7HW4UjB4wkY

Desta maneira pode se desenvolver uma formação reativa, onde a busca por uma figura paterna, não uma relação amorosa de homem para mulher, ela possa conscientemente dizer que ama determinado indivíduo, onde na verdade o odeia, por ser a figura daquele pai que era rígido demais com suas posturas ou então não mostrava-se presente.

A sexualidade e o ego não se ajustam, pois o prazer está no id, na busca eterna de algo que satisfaça a vontade do desconhecido, da novidade. O desejo de possuir algo melhor que o outro, sendo que esse outro pode ser o próprio indivíduo, porém, num outro momento de sua vida.

Mesmo trabalhando de maneiras opostos, tanto ido, quanto ego, assim como o superego, são movidos pela mesma energia, a libido, e assim, cada um a ajusta da maneira com que possamos ao menos tentar manter o controle da situação, do desejo, para que todas as atividades necessárias em sociedade possam ser realizadas de uma maneira aceita como padrão.

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